Urban Real
Cansei da vida da cólera e do egoísmo.
Da fumaça que devora meus alvéolos. Da peste que a qualquer momento pode levar alguem que amo. Do aglomerado que sufoca a multidão. Do rio sujo que nunca mais abrigará a vida. Das doenças virtuais que assustam nossas propriedades cibernéticas.
As pessoas que vem, prometem e vão. A insana rotina que desfigura nosso organismo. O medo de morrer sem ideologia por um marginal qualquer. O som das marretas quebrando as paredes.
Essa maquina falante que invade minha casa. Aquela vozinha irritante, as risadas forçadasm, os clichês vistos e revistos, a velha nova fórmula colorida.
E ainda reclamo quando um passarinho insistentemente canta na minha janela. Ai como isso me irrita.
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
sábado, 1 de agosto de 2009
poema
Vou quebrar um pouco o ritmo e trascrever uma poesia que escrevi ha muito tempo:
Homem não chora
Se tudo acabasse hoje,
eu choraria.
Mas nada acabou e choro.
Há pior tristeza de não estar triste?
Maus pensamentos,
rodeiam esse homem.
Rapaz de boa idade,
Suas lágrimas não combinam,
a face.
Por que choras pobre homem?
Chora pela pior dor,
De estar triste sem estar.
Homem não chora,
não choro.
Choro pior,
Choro sem chorar.
Homem complicado.
Trata-se em terceira pessoa,
Chora sem chorar,
Está triste sem estar.
Ô Pessoa complicada.
Homem não chora
Se tudo acabasse hoje,
eu choraria.
Mas nada acabou e choro.
Há pior tristeza de não estar triste?
Maus pensamentos,
rodeiam esse homem.
Rapaz de boa idade,
Suas lágrimas não combinam,
a face.
Por que choras pobre homem?
Chora pela pior dor,
De estar triste sem estar.
Homem não chora,
não choro.
Choro pior,
Choro sem chorar.
Homem complicado.
Trata-se em terceira pessoa,
Chora sem chorar,
Está triste sem estar.
Ô Pessoa complicada.
Assinar:
Postagens (Atom)